Enfim, será a tão sonhada lei esperada por diversos setores patronais ou o início das reformas previdenciária e trabalhista, verdadeiro bicho papão dos trabalhadores?
Setores patronais
comemoram a votação do Projeto de Lei 4.302/1998 alegando que a nova lei - caso
seja sancionada - virá para regulamentar a terceirização, que – na verdade – já
existe na prática, e mencionam, até mesmo, aumento da formalização e criação de
mais empregos e ainda falam de vantagens para indústrias que trabalham com
produção sazonal, que terão a oportunidade de flexibilizar a contratação de
trabalhadores.
Por outro lado, trabalhadores, a exemplo das principais Centrais Sindicais, consideram a terceirização sem limites, e afirmam que o texto aprovado "já promove uma reforma trabalhista e sindical e que fará com que trabalhadores passem a ganhar menos”.
Por outro lado, trabalhadores, a exemplo das principais Centrais Sindicais, consideram a terceirização sem limites, e afirmam que o texto aprovado "já promove uma reforma trabalhista e sindical e que fará com que trabalhadores passem a ganhar menos”.
Órgãos que representam categorias importantes também se manifestaram. Podemos
destacar a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho
(ANAMATRA) que divulgou nota pública lamentando a aprovação do Projeto de Lei,
a ANPT (Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho) que, também por meio
de nota, critica a aprovação que, segundo ela, libera terceirização
indiscriminada nas empresas, e pede o seu veto. O Sindicato Nacional dos
Auditores Fiscais do Trabalho - SINAIT, em editorial publicado em seu site,
aborda o assunto sob o título: Terceirização sem limites é a terrível reforma
trabalhista. Considera que esta reforma é para pior, desconstrói a CLT e vários
artigos da Constituição Federal.
Estamos diante de um verdadeiro racha entre camadas da sociedade, setores e pessoas e, apesar de ser ainda um projeto de lei – apesar do meio caminho andado – entendemos que haverá sim, caso seja sancionado, grandes e incalculáveis prejuízos, não somente para o trabalhador, mas também com nefasta extensão aos próprios empregadores e à sociedade brasileira, como um todo.
Uma terceirização desenfreada potencializará rotatividade nos postos de trabalho, que certamente virá, à falta de treinamento e capacitação, à precarização das condições de trabalho, com a consequente falta de controle da qualidade dos ambientes laborais, que poderá provocar aumento significativo de acidentes e doenças do trabalho.
Nós, do Instituto ERGON, que atuamos sob o lema “Rumo ao Trabalho Decente”, desenvolvendo nossas atividades alicerçadas por um conjunto de fatores que propiciam capacitar trabalhadores e adequar os ambientes, objetivando um Mundo do Trabalho cada vez melhor, moderno, digno e seguro, esperamos que a consciência, a responsabilidade e um entendimento nacional ainda sejam possíveis para o estabelecimento da ordem e do compromisso de uma Nação séria e comprometida – de fato – com os seus cidadãos trabalhadores e persista rumo ao Trabalho Decente.
Estamos diante de um verdadeiro racha entre camadas da sociedade, setores e pessoas e, apesar de ser ainda um projeto de lei – apesar do meio caminho andado – entendemos que haverá sim, caso seja sancionado, grandes e incalculáveis prejuízos, não somente para o trabalhador, mas também com nefasta extensão aos próprios empregadores e à sociedade brasileira, como um todo.
Uma terceirização desenfreada potencializará rotatividade nos postos de trabalho, que certamente virá, à falta de treinamento e capacitação, à precarização das condições de trabalho, com a consequente falta de controle da qualidade dos ambientes laborais, que poderá provocar aumento significativo de acidentes e doenças do trabalho.
Nós, do Instituto ERGON, que atuamos sob o lema “Rumo ao Trabalho Decente”, desenvolvendo nossas atividades alicerçadas por um conjunto de fatores que propiciam capacitar trabalhadores e adequar os ambientes, objetivando um Mundo do Trabalho cada vez melhor, moderno, digno e seguro, esperamos que a consciência, a responsabilidade e um entendimento nacional ainda sejam possíveis para o estabelecimento da ordem e do compromisso de uma Nação séria e comprometida – de fato – com os seus cidadãos trabalhadores e persista rumo ao Trabalho Decente.
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